Netanyahu ataca “custo do antissemitismo e da violência contra Israel”

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quinta-feira (22/5) que ordenou o reforço da segurança em missões diplomáticas israelenses no exterior, após a morte de dois funcionários da embaixada do país em Washington. Eles foram mortos a tiros do lado de fora do Museu Judaico da capital americana.

“Determinei o reforço da segurança nas missões israelenses ao redor do mundo e a ampliação da proteção aos representantes do Estado”, disse Netanyahu. “Estamos vendo o custo do antissemitismo e da incitação à violência contra Israel”, completou.

O presidente de Israel, Isaac Herzog, disse estar “profundamente abalado”. “Foi um ato de ódio e antissemitismo que tirou a vida de dois jovens funcionários da embaixada”, afirmou em nota. “Estados Unidos e Israel permanecerão unidos na defesa de nossos povos e valores. O terrorismo e o ódio não nos vencerão.”

Ataque terrorista

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, classificou o ataque como “terrorista” e disse estar em contato com autoridades americanas. “Israel não cederá ao terrorismo”, escreveu na rede X.

Segundo autoridades dos EUA, o ataque ocorreu na noite dessa quarta-feira (21/5), por volta das 21h no horário local.

As vítimas, um homem e uma mulher que estavam prestes a ficar noivos, foram baleados à queima-roupa ao sair de um evento promovido pelo Comitê Judaico Americano no Museu Judaico. O encontro reunia jovens profissionais judeus e membros da comunidade diplomática.

“O jovem havia comprado um anel com a intenção de pedir sua namorada em casamento na próxima semana, em Jerusalém”, explicou  Yechiel Leiter, embaixador israelense nos EUA.

A chefe da polícia de Washington, Pamela Smith, informou que o suspeito, identificado como Elias Rodriguez, 30, foi detido no local. Ele teria gritado “Palestina Livre” ao ser preso. Ele mesmo indicou à polícia onde havia deixado a arma do ataque.

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