Day Trade hoje: o que esperar dos minicontratos e do Ibovespa nesta quinta (22)

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O Ibovespa encerrou a última sessão com forte queda de 1,59%, aos 137.881 pontos, em um claro movimento de realização após as altas que levaram o índice a renovar sua máxima histórica nos 140.243 pontos na terça-feira (20). No pregão, o índice marcou mínima em 137.538 pontos e máxima em 140.108 pontos. Apesar do recuo expressivo, o cenário estrutural permanece em alta no ano, sustentado por uma tendência ainda saudável no médio prazo.

Pelo gráfico semanal, o Ibovespa segue acima das médias de 9 e 21 períodos, ambas inclinadas para cima, o que mantém o viés altista. Entretanto, a forte queda da última sessão levou o índice a ficar negativo na semana, sinalizando espaço para uma correção mais ampla, natural após a sequência de altas recentes.

Para manter a trajetória de alta, será fundamental superar as resistências em 139.150 e 140.243 pontos — região onde está o topo histórico. Caso rompa essa faixa, o índice tende a retomar o fluxo comprador, mirando alvos em 140.780, 141.485, 142.350 e até 144.550 pontos.

Por outro lado, se a correção se aprofundar e houver rompimento dos suportes em 137.538 e 136.100 pontos, o mercado pode acelerar o movimento vendedor, buscando as zonas de suporte seguintes em 134.180, 133.750, 132.870 e, no extremo, 132.215 pontos.

O IFR (14) no semanal recuou para 64,30, saindo da zona de sobrecompra, o que abre espaço técnico tanto para correções quanto para novas pernas de alta, caso haja recuperação rápida.

No gráfico diário, a pressão de venda ficou evidente, com o índice perdendo força após testar os 140 mil pontos. Para retomar a tendência de alta, será necessário um rompimento da resistência em 140.243 pontos. Enquanto isso não ocorrer, os suportes em 137.538 e 136.100 pontos ganham protagonismo como linhas de defesa.

O IFR diário, em 60,86, mostra que ainda há espaço para quedas, mas sem entrar em região de sobrevenda — o que sugere que o movimento, até aqui, é uma correção saudável dentro de um contexto maior de alta.

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Gráfico de 60 minutos

O intraday também reforça esse cenário de enfraquecimento de curto prazo. O índice agora opera abaixo das médias de 9 e 21 períodos, o que reforça o viés de correção no curtíssimo prazo. Para retomar o movimento comprador, será necessário superar as resistências em 139.225 e 140.243 pontos. Caso contrário, a perda dos suportes em 137.538 e 136.100 pontos deve atrair mais fluxo vendedor.

Fonte: Nelogica. Gráfico 60 minutos. Elaboração Rodrigo Paz

Minicontratos

Os contratos de mini-índice com vencimento em junho (WINM25) encerraram o pregão da última quarta-feira em forte baixa de 1,66%, cotados a 139.060 pontos.

Após um pregão de correção mais acentuada, o mini-índice inicia o dia pressionado, operando abaixo das médias de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos. A atenção se volta para o suporte em 139.900/138.325 pontos, que, se perdido, pode acelerar a queda. Por outro lado, caso supere a resistência em 139.310/139.845 pontos, pode retomar o fluxo comprador de curto prazo.

No gráfico de 60 minutos, o cenário também ficou mais pesado após a perda das médias curtas. A retomada da alta exigirá força para superar a resistência em 139.500/140.440 pontos, enquanto a perda do suporte em 138.790/138.050 pontos deve destravar quedas mais profundas.

Fonte: Nelogica. Gráfico 15 minutos. Elaboração Rodrigo Paz
  • Confira o que esperar para o mini-índice nesta quinta-feira (22)

Os contratos futuros de minidólar (WDOM25), com vencimento em junho, encerraram o pregão da última quarta-feira (21) em queda de 0,33%, aos 5.657,5 pontos, devolvendo parte da alta registrada na sessão anterior. 

Depois de tentar uma recuperação na terça-feira, o minidólar voltou a ceder na quarta, indicando que a força compradora não se sustentou. No curtíssimo prazo, sigo monitorando com atenção o comportamento do preço em torno do suporte em 5.652,5/5.638,5, que será importante para evitar uma aceleração da baixa. Por outro lado, a resistência em 5.659/5.663,5 é o primeiro obstáculo para qualquer tentativa de repique.

No gráfico de 60 minutos, o viés segue de enfraquecimento, com o ativo abaixo das médias e testando zonas importantes de suporte.

Fonte: Nelogica. Gráfico 15 minutos. Elaboração Rodrigo Paz
  • Confira o que esperar para o minidólar nesta quinta-feira (22)

Os contratos de Bitcoin (BITK25), com vencimento em maio, encerraram a última sessão em alta de 0,95%, cotados a 612.940 pontos, mantendo a trajetória altista e se aproximando de uma região de resistência importante no gráfico diário.

O ativo segue dentro de uma tendência de alta bem estruturada, sustentado acima das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos — todas inclinadas para cima, o que reforça o viés comprador.

No curto prazo, a superação da faixa de resistência em 612.940/624.460 (1) é fundamental para destravar espaço em direção aos próximos alvos em 646.000 (2) e, posteriormente, na região de 696.110/717.940 (3).

Por outro lado, se houver pressão vendedora, os principais suportes que se monitora estão localizados em 593.645/569.200 (1), 556.340/532.580 (2) e 515.990/507.315 (3). Perdas consistentes dessas regiões podem abrir espaço para movimentos de correção mais acentuados.

Fonte: Nelogica. Gráfico diário. Elaboração Rodrigo Paz

Suporte e resistência

Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta quinta-feira (22).

Fonte: Nelogica. Elaboração: Bruno Nadai

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