Vivara (VIVA3): Morgan Stanley prevê crescimento de margem e reitera compra para ação

Apesar do cenário desafiador para o setor de joias no Brasil — com os preços do ouro subindo em média 60% em relação ao ano anterior nos primeiros cinco meses de 2025 — o Morgan Stanley reiterou recomendação de compra para Vivara (VIVA3) e elevou o preço-alvo de R$ 29 para R$ 30,50. Às 12h38 (horário de Brasília) desta quinta-feira (22), a ação da companhia subia 2,91%, a R$ 24,79.

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Para o banco, a Vivara tem se beneficiado da antecipação de compras de matéria-prima no 4T24/1T25, da retomada de lançamentos da linha Life e da expansão da produção interna. “Esses fatores, em conjunto, devem sustentar o crescimento de vendas e margens nos próximos trimestres.”

Além disso, mesmo com a valorização de 29% das ações VIVA3 no ano, o banco vê espaço para alta adicional, sustentada por execução em ganho de market share e avanço nas iniciativas internas de rentabilidade.

Por outro lado, o Morgan Stanley aponta como risco uma desaceleração mais acentuada da economia brasileira, que poderia impactar negativamente o consumo de joias, dificultando a recuperação das vendas nas lojas Life (SSS) e atrasando a redução dos estoques no ritmo previsto.

Ainda assim, a vantagem de custo da rede de joalherias deve permitir ganhos de participação de mercado, compensando parte de uma eventual retração no volume do setor.

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