Day Trade hoje: o que esperar dos minicontratos e do Ibovespa nesta sexta (23)

O Ibovespa encerrou a última sessão em queda de 0,44%, aos 137.272 pontos, em mais um pregão de realização de lucros após renovar sua máxima histórica nos 140.243 pontos na terça-feira (20). Durante o dia, o índice marcou mínima em 137.087 pontos e máxima em 138.837 pontos, refletindo um mercado ainda pressionado por ajustes de curto prazo.

Apesar do recuo, o movimento segue sendo entendido como correção dentro de uma tendência maior de alta, que permanece válida no médio prazo.

No gráfico semanal, o Ibovespa segue acima das médias de 9 e 21 períodos, ambas inclinadas para cima, o que reforça o viés altista. Contudo, com as quedas dos últimos dias, o índice virou para o negativo na semana, abrindo espaço para continuidade do movimento corretivo iniciado após testar os 140 mil pontos.

Para que a pressão vendedora se intensifique, será necessário romper os suportes em 137.087 e 136.100 pontos. Perdendo essas faixas, os próximos pontos de atenção ficam em 134.060, 133.750 e 132.870 pontos, com alvo estendido em 132.215 pontos.

Por outro lado, para retomar o movimento de alta, o Ibovespa precisará romper a resistência na região de 139.150 a 140.243 pontos — que corresponde ao topo histórico. Acima desse patamar, o fluxo comprador tende a se fortalecer, mirando alvos em 140.780, 141.485, 142.350 e até 144.550 pontos.

O IFR (14) semanal recuou para 63,00, deixando a zona de sobrecompra, o que tecnicamente dá espaço tanto para uma nova pernada de alta quanto para uma correção mais prolongada.

No diário, o movimento de baixa segue predominando após o topo histórico da semana passada. O índice precisa superar novamente a faixa de resistência em 139.150/140.243 pontos para retomar o viés positivo. Caso consiga, os alvos passam a ser 141.635 e 142.600 pontos.

Por outro lado, se perder os suportes em 137.087 e 136.100 pontos, o mercado pode acelerar as vendas, buscando regiões de suporte em 134.060, 133.750 e 132.870 pontos.

O IFR diário, agora em 58,02, se encontra em região mais neutra, sem sinal de sobrecompra ou sobrevenda no curto prazo.

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Gráfico de 60 minutos

O intraday confirma o enfraquecimento do índice no curto prazo. O Ibovespa fechou abaixo das médias de 9 e 21 períodos, reforçando o viés de realização.

Para aliviar essa pressão, precisa romper a resistência imediata em 137.850/138.545 pontos. Acima dessa faixa, o fluxo comprador tende a se intensificar, mirando os seguintes alvos: 139.150, 140.243 e 140.780 pontos, com extensão para 141.485 pontos.

Caso siga com o fluxo vendedor, a perda dos suportes em 137.090 e 136.100 pontos abre caminho para quedas em direção a 134.230, 134.000, 132.870 e até 132.215 pontos.

Minicontratos

Os contratos futuros de mini-índice (WINM25), com vencimento em junho, fecharam a última sessão em forte queda de 1,93%, aos 136.290 pontos. 

A forte queda da última sessão colocou o mini-índice sob pressão, operando abaixo das médias de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos, o que abre espaço para continuidade do fluxo vendedor, especialmente se perder o suporte em 135.870/135.440 pontos. Por outro lado, se conseguir romper a resistência em 136.600/136.985 pontos, há chance de retomar o fluxo comprador no curto prazo.

O gráfico de 60 minutos também reforça esse cenário, com o preço abaixo das médias e mirando suporte em 135.175 pontos, enquanto a resistência relevante aparece em 137.390/138.325 pontos.

• Confira o que esperar para o mini-índice nesta sexta-feira (23)

Os contratos futuros de minidólar (WDOM25), com vencimento em junho, encerraram a sessão de quinta-feira (22) em forte alta de 1,90%, aos 5.765 pontos, retomando parte das perdas recentes. Do ponto de vista técnico, o ativo voltou a negociar acima das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos no gráfico de 15 minutos, o que melhora o viés de curto prazo.

Após testar mínimas do ano, o minidólar reagiu com força e voltou a trabalhar acima das principais médias no gráfico de 15 minutos. O viés no curto prazo melhora, mas o desafio imediato está em vencer a resistência nos 5.783,5/5.795,5 pontos, região que pode destravar alvos mais altos. No lado oposto, o suporte em 5.753/5.733 pontos será decisivo para evitar correções mais intensas.

No gráfico de 60 minutos, a configuração também ficou mais favorável aos compradores, mas exige confirmação via rompimento das resistências para ganhar tração.

• Confira o que esperar para o minidólar nesta sexta-feira (23)

Os contratos de Bitcoin (BITK25), com vencimento em maio, encerraram a última sessão com forte alta de 4,62%, cotados a 641.260 pontos. O movimento reforça a tendência de elevação no curto prazo e leva o ativo a testar uma região de resistência relevante.

O ativo segue em clara tendência de alta no gráfico diário, operando acima das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos — todas inclinadas para cima. No entanto, destaco que os preços já se encontram afastados dessas médias, o que sugere atenção para possíveis movimentos de realização no curto prazo.

Além disso, o Índice de Força Relativa (IFR) está em 77,36, indicando nível de sobrecompra. Isso não invalida a tendência, mas sugere que o ativo pode buscar uma correção antes de retomar o movimento ascendente.

Para que a alta ganhe continuidade, será fundamental romper a resistência imediata em 643.260/646.000 (1). Caso isso aconteça, os próximos alvos ficam em 673.595/696.110 (2) e, posteriormente, na região de 717.940 (3).

Por outro lado, caso o mercado perca força, os principais suportes estão em 625.740/612.725 (1), 569.200/556.340 (2) e 532.580/515.990 (3). A perda desses níveis pode abrir espaço para uma correção mais ampla.

Suporte e resistência

Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta sexta-feira (23).

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