Ibovespa Ao Vivo: Bolsa cai com repercussão de IOF e tarifas de Trump

As empresas norte-americanas querem consistência na política comercial antes de tomar grandes decisões de investimento ou outras, e a nova ameaça do presidente Donald Trump dos EUA de impor tarifas de 50% sobre as importações da União Europeia é uma proposta “assustadora” para as cadeias de suprimentos, disse o presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, em comentários ao Squawk Box da CNBC. “É mais do que incerteza. É a falta de consistência. As empresas estão dizendo que precisam de alguma ideia de que isso será consistente”, disse Goolsbee. “Quando eles olham para as taxas tarifárias tão altas, isso seria realmente assustador para a cadeia de suprimentos.”

O PIB do 1T25 será divulgado na próxima sexta-feira, 30 de maio, e o Itaú BBA projeta um crescimento de 1,7% na margem, com ajuste sazonal, não anualizado. Na comparação anual, a expectativa é de um aumento de 3,2%. O destaque positivo deve ser mesmo o setor Agropecuário, que, segundo as estimativas do BBA, cresceu 10,9% em relação ao 1T24, contribuindo com 0,6 ponto percentual para o crescimento anual do PIB. O PIB industrial deve ter registrado a mesma taxa de crescimento anual do trimestre anterior (2,5%), enquanto o setor de serviços deve ter desacelerado para 2,5% no 1T25 (ante 3,4% no 4T24). “Do lado da demanda, os destaques foram o consumo das famílias e o investimento. O consumo das famílias deve ter registrado um aumento anual de 2,8%, enquanto os investimentos devem ter avançado 8,3%”, diz a análise.

Investidores em Wall Street saíram rapidamente de suas posições, após o governo Trump ameaçar elevar as tarifas para a União Europeia até 50% e ameaçar a Apple com tarifas de 25% caso os telefones não fosse produzidos nos EUA. “Tivemos um vento favorável à desescalada no mercado há cerca de seis semanas — e o mercado teve um dos seus melhores períodos nos últimos 75 anos — e uma nova escalada da retórica da guerra comercial ameaça isso. Não acho que vamos testar novamente as mínimas ou algo assim, a menos que o governo realmente aumente as tarifas, mas isso certamente é um passo na direção errada da perspectiva do mercado”, disse à CNBC Ross Mayfield, estrategista de investimentos da Baird.

• Dow Jones: -0,99%
• S&P 500: -1,15%
• Nasdaq: -1,63%

O Banco Central Europeu deve reduzir as taxas de juros da zona do euro mais uma vez em junho e depois fazer uma pausa, disse o membro do BCE Yannis Stournaras em comentários publicados no site de um jornal grego nesta sexta-feira. O BCE cortou as taxas de juros pela sétima vez em um ano no mês passado e alertou que o crescimento econômico sofrerá um grande impacto das tarifas dos EUA, reforçando as apostas de um afrouxamento monetário ainda maior nos próximos meses. “Acredito que reduziremos as taxas de juros mais uma vez em junho e, em seguida, vejo uma pausa”, disse Stournaras, presidente do banco central da Grécia, ao Kathimerini. Ecoando sua opinião, o chefe do banco central finlandês, Olli Rehn, também disse ao Kathimerini: “Estamos aplicando o pensamento orientado por dados. Portanto, se os dados que estão chegando e a análise macroeconômica confirmarem a perspectiva atual de estabilização da inflação e de um crescimento moderado, a resposta apropriada em junho seria continuar o afrouxamento monetário e reduzir as taxas de juros.”

O Ibovespa opera em forte queda nos primeiros negócios desta sexta-feira (23), aos 134,9 mil pontos, acompanhando o desempenho negativo do exterior e também com repercussão das novas medidas sobre o IOF impostas pelo governo brasileiro. Os grandes bancos caem forte (mais de 2%), enquanto Vale (VALE3) recua 0,8% e Petrobras (PETR4) recua 0,7%. O dólar comercial avança a R$ 5,71 e os juros futuros (DIs) operam mistos. Lá fora, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que está “recomendando uma tarifa fixa de 50% para a União Europeia”, após reclamar que as negociações comerciais estão estagnadas. Além do peso externo, notícias internas também pesam forte sobre a bolsa brasileira. Investidores repercutem por aqui a decisão do governo Lula de revogar parte das medidas de aumento do IOF. A medida, anunciada na véspera como parte do esforço para cumprir as regras fiscais, gerou forte repercussão negativa e foi rapidamente revista pelo governo. O governo publicou em edição extra do Diário Oficial da União desta sexta-feira o recuo na medida que aumentava para 3,5% a cobrança do IOF que incide sobre transferências de recursos destinadas à aplicação em fundos de investimento no exterior. Também esclareceu que remessas destinadas a investimentos continuarão sujeitas à alíquota atualmente vigente de 1,1%. É diante desse cenário que as atenções se voltam à tarde para o presidente do BC, Gabriel Galípolo. Ele dará​ palestra por videoconferência em evento sobre política monetária promovido pelo Centro de Estudos Monetários da FGV e IBRE, às 14h. Nos EUA, o Dow Jones Futuro opera em baixa de 1,22%, enquanto o S&P 500 cai 1,30% e o Nasdaq Futuro recua 1,50%. (Felipe Alves)

Carrefour (CRFB3) vai na contramão e sobe 0,36%.

Segundo André Buzzini, estrategista macro da XP, investidor teme outras mudanças à frente.

O Banco Central Europeu está confiante de que a inflação de serviços vai se moderar este ano, ajudando a levar o aumento geral dos preços de volta à meta de 2%, disse o economista-chefe do BCE, Philip Lane, nesta sexta-feira. “Estamos vendo que os contratos salariais têm, na verdade, acordos bastante baixos para este ano, e ainda mais baixos para o próximo ano”, disse Lane em uma palestra. “Portanto, estamos confiantes de que a inflação de serviços vai recuar.” Ainda assim, ele advertiu que os choques se tornaram a norma nos últimos anos e já neste ano houve grandes movimentos nas taxas de câmbio e nos preços de energia, em parte devido a grandes mudanças no sistema de comércio global.

Analistas do Goldman Sachs afirmaram esperar efeitos secundários para as ações do setor financeiro sob cobertura do banco norte-americano após medidas anunciadas pelo governo na véspera que alteram a cobrança do IOF sobre operações de crédito, câmbio e previdência no Brasil. “A tributação dos clientes finais tende a restringir volumes e pode potencialmente impactar as receitas, mas os bancos podem potencialmente repassar o custo para seus clientes”, afirmaram Tito Labarta e equipe em relatório enviado a clientes nesta sexta-feira. Eles destacaram que uma das mudanças mais relevantes para as companhias sob cobertura do Goldman Sachs é a introdução de um IOF de 5% sobre entradas superiores a R$ 50 mil por mês para planos de previdência Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), que pode impactar empresas que atendem pessoas físicas de alta renda. De acordo com os analistas, os planos VGBL representam a maior parcela das reservas de planos de previdência privada no Brasil. A BB Seguridade (BBSE3), acrescentaram, é líder neste mercado com aproximadamente 30% de participação de mercado, seguida pelo Bradesco, com 21%. (Reuters)

Em março, na comparação com fevereiro, o indicador mostrou alta de 0,5%, a 1,467 milhão.

Entretanto, o núcleo das vendas no varejo em março, na comparação com fevereiro, mostrou queda de 0,7%, mais forte do que a queda de 0,1% esperada para o período.

Cerca de 6,3 milhões de contribuintes receberão R$ 11 bilhões.

Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou há 318 dias aumento dos preços da gasolina. Sobre o diesel, a estatal reajustou os preços há 18 dias. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis publica o estudo diariamente, de segunda a sexta.

• Diesel A S10 (média nacional): 0%, ou -R$ 0,01 (ontem: -2% ou -R$ 0,06)
• Gasolina A (média nacional): 0%, ou R$ 0,00 (ontem: -1% ou -R$ 0,04)

Confira os títulos mais observados:

• Título de 2 anos: -0,072 pp, a 3,927%
• Título de 5 anos: -0,083 pp, a 4,030%
• Título de 10 anos: -0,072 pp, a 4,481%
• Título de 20 anos: -0,052 pp, a 5,021%

Trump ameaçou impor à Apple tarifa de 25% para iPhones fabricados fora dos EUA.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira que a Apple terá que pagar uma tarifa de 25% se os telefones vendidos no país não forem fabricados dentro de suas fronteiras. As ações da Apple caíram 2,5% nas negociações de pré-mercado com a advertência de Trump, derrubando os índices futuros da bolsa dos EUA. “Há muito tempo informei a Tim Cook, da Apple, que espero que seus iPhones que serão vendidos nos Estados Unidos da América sejam fabricados e construídos nos Estados Unidos, não na Índia ou em qualquer outro lugar”, disse Trump em uma publicação no Truth Social. “Se esse não for o caso, uma tarifa de pelo menos 25% precisará ser paga pela Apple aos EUA.” Não está claro se Trump pode impor uma tarifa a uma empresa individual. A Apple não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters.

• Dow Jones Futuro: -1,08%
• S&P 500 Futuro: -1,11%
• Nasdaq Futuro: -1,32%

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusou os líderes de França, Reino Unido e Canadá de quererem ajudar o grupo militante palestino Hamas, depois que eles ameaçaram tomar “medidas concretas” se Israel não interromper sua mais recente ofensiva em Gaza. A crítica, que ecoou comentários semelhantes do ministro das Relações Exteriores, Gideon Saar, na quinta-feira, foi parte de uma reação do governo israelense contra a pressão internacional cada vez mais forte sobre ele por causa da guerra em Gaza. “Vocês estão do lado errado da humanidade e do lado errado da história”, disse Netanyahu. À medida que o fluxo de imagens de destruição e fome em Gaza continua, alimentando protestos em países de todo o mundo, Israel tem se esforçado para mudar a opinião pública mundial, que está cada vez mais contra ele. (Reuters)

O presidente do PL disse que pelas pesquisas, a eleição de Eduardo Bolsonaro ao Senado está garantida.

O Patria Investimentos anunciou nesta quinta-feira a aquisição de seis fundos de investimentos imobiliários (FIIs) da Genial Investimentos, que adicionarão cerca de R$2,5 bilhões em ativos sob sua gestão no portfólio de real estate. Com a operação, que não teve seus valores divulgados, o Patria informou que sua carteira imobiliária atingirá aproximadamente R$26 bilhões em ativos sob gestão. “Esse movimento é um passo importante e que fortalece ainda mais o portfólio de FIIs do Patria”, disse o sócio e head de real estate do Patria no Brasil, Rodrigo Abbud, em comunicado divulgado à imprensa. A conclusão da transação ainda está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e das respectivas assembleias de cotistas dos FIIs, segundo a gestora.

Uma comissão de segurança nacional dos Estados Unidos se mostrou dividida na recomendação ao presidente norte-americano Donald Trump sobre a venda da U.S. Steel para a Nippon Steel, mas a maioria dos membros do painel acredita que quaisquer riscos apresentados pelo negócio podem ser resolvidos, disse uma autoridade da Casa Branca. O Comitê de Investimento Estrangeiro nos EUA (CFIUS) apresentou na quarta-feira uma recomendação a Trump sobre as implicações para a segurança nacional a serem geradas pelo negócio, informou a Reuters. No entanto, até agora não haviam surgido detalhes importantes sobre o conteúdo do documento, apresentado depois que a Nippon Steel aumentou promessa de investimento na U.S. Steel para US$14 bilhões em uma última tentativa de aprovação do acordo, conforme relatado pela Reuters.

Com 850 bilionários e mais de seis milhões de milionários, os EUA seguem como epicentro da riqueza global, mas o topo do topo intensifica busca pela dupla cidadania.

A Cemig informou nesta sexta-feira que a Justiça de Minas Gerais suspendeu a liminar que anulava os efeitos de um leilão de venda de pequenas usinas hidrelétricas realizado pela estatal mineira. Um grupo de quatro hidrelétricas de pequeno porte colocado à venda pela Cemig – Machado Mineiro, Sinceridade, Martins e Marmelos – foi arrematado pela Âmbar Energia, do grupo J&F, por R$52 milhões, em certame realizado em dezembro do ano passado. O leilão, parte do programa de desinvestimentos de ativos não estratégicos em curso pela elétrica mineira, foi questionado judicialmente em ação popular. A liminar obtida anteriormente nesse processo foi suspensa até o trânsito em julgado da decisão de mérito, segundo a Cemig.

A decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos na quinta-feira, em uma batalha legal sobre a demissão de dois membros do conselho federal do trabalho pelo presidente Donald Trump, contém uma linha que aliviou, por enquanto, as preocupações de que os casos poderiam abrir a porta para Trump demitir o chair do Federal Reserve, Jerome Powell. A decisão da corte permite que Trump mantenha os dois membros democratas do conselho trabalhista afastados enquanto eles contestam a legalidade de sua remoção. Os advogados de Gwynne Wilcox, que foi afastada do National Labor Relations Board, e de Cathy Harris, que foi demitida do Merit Systems Protection Board, argumentaram que uma decisão a favor do governo Trump poderia minar as proteções legais para as autoridades do Fed, há muito tempo vistos como protegidos de demissão presidencial por motivos que não sejam má conduta. “Discordamos”, disse a maioria dos juízes na decisão breve e não assinada do tribunal. “O Federal Reserve é uma entidade quase privada, estruturada de forma única, que segue a tradição histórica distinta do Primeiro e do Segundo Bancos.” Os dois casos têm sido acompanhados como indicadores para saber se Trump tem autoridade para demitir funcionários do Fed. A Lei do Federal Reserve de 1913, que criou o terceiro e ainda existente banco central do país, estipula que os funcionários do Fed podem ser demitidos apenas “por justa causa”, e não por discordâncias políticas ou de políticas.

Os ministros das Finanças e os presidentes dos bancos centrais das sete democracias do G7 superaram suas diferenças na quinta-feira, comprometendo-se a enfrentar os “desequilíbrios excessivos” na economia global e dizendo que podem aumentar as sanções contra a Rússia. Antes da reunião, havia dúvidas se haveria um comunicado final, tendo em vista as divisões sobre as tarifas dos Estados Unidos e a relutância de Washington em considerar ilegal a guerra da Rússia na Ucrânia. Mas, após três dias de discussões, os participantes assinaram um longo documento sem a linguagem anterior sobre o combate às mudanças climáticas e que também suavizou as referências à guerra na Ucrânia. “Encontramos uma base comum para as questões globais mais urgentes que enfrentamos”, disse o ministro das Finanças canadense, François-Philippe Champagne, na coletiva de imprensa de encerramento.

Trader afirma que governo americano vai precisar no 2° semestre rolar dívida de US$ 9 trilhões, um terço do total, com juros nas alturas; mercado corre para criptos e emergentes.

Celebração do acordo leva à resolução definitiva de disputas contratuais existentes entre as partes.

As instituições financeiras no Brasil avaliam que as condições de oferta de crédito no segundo trimestre deste ano devem seguir restritivas, em especial no caso dos financiamentos imobiliários, informou nesta quinta-feira o Banco Central. De acordo com a Pesquisa Trimestral de Condições de Crédito, o crédito habitacional enfrenta dificuldades ligadas ao custo e à disponibilidade de funding para as operações, além de fatores como o comprometimento da renda dos consumidores, a inadimplência e a menor tolerância ao risco. Os dados mais recentes do BC, referentes a março, mostram que, no primeiro trimestre do ano, as instituições financeiras concederam R$52,476 bilhões em crédito às pessoas físicas para aquisição de imóveis. O volume de concessões foi 4,6% menor que o verificado no último trimestre de 2024.

A economia da Alemanha cresceu mais no primeiro trimestre do que o estimado anteriormente devido à antecipação das exportações e da indústria antes das tarifas dos Estados Unidos, de acordo com uma segunda estimativa publicada nesta sexta-feira. A economia cresceu 0,4% no primeiro trimestre de 2025 em comparação com os três meses anteriores, informou o escritório de estatísticas, revisando para cima a leitura preliminar de 0,2%. A Alemanha registrou uma contração de 0,2% no último trimestre do ano passado, reacendendo os temores de recessão. Uma recessão é definida como dois trimestres consecutivos de retração. A produção industrial e as exportações registraram um crescimento mais forte do que o inicialmente previsto em março, disse Ruth Brand, presidente do escritório de estatísticas, explicando a revisão. Os importadores dos EUA anteciparam suas compras antes da entrada em vigor das tarifas.

As debêntures terão prazos de sete anos, dez anos e 12 anos.

O presidente do Banco do Japão, Kazuo Ueda, disse nesta quinta-feira que o banco central monitorará de perto os movimentos do mercado, já que os rendimentos dos títulos do governo japonês superlongos atingiram máximas recordes nesta semana. “Eu me recusaria a comentar especificamente sobre a evolução no curto prazo das taxas de juros, mas é claro que continuaremos a monitorar o mercado cuidadosamente”, disse ele em uma coletiva de imprensa após participar de reuniões de líderes financeiros das principais economias do G7. Questionado sobre as incertezas decorrentes das políticas tarifárias dos EUA, Ueda reconheceu que houve algum progresso nas negociações comerciais entre os EUA e a China, bem como entre os EUA e o Reino Unido. “Mas as perspectivas das políticas tarifárias permanecem altamente incertas e, independentemente de como as políticas se estabelecerão, permanecerão incertezas extremamente altas sobre como elas afetarão a economia”, disse Ueda.

Fazenda propôs alta do Imposto sobre Operações Financeiras para arrecadar R$ 20 bilhões neste ano.

Os preços do petróleo operam sem força, pressionados pelo fortalecimento do dólar e pela possibilidade de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP+) aumentar ainda mais sua produção de petróleo bruto. Os preços do minério de ferro caíram na China nesta sexta-feira e acumularam perdas na semana, pressionados pela demanda enfraquecida por aço e pela persistente fraqueza no setor imobiliário do país.

• Petróleo WTI, +0,20%, a US$ 61,32 o barril
• Petróleo Brent, +0,22%, a US$ 64,57 o barril
• Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -1,24%, a 718 iuanes (US$ 99,66)

Os mercados europeus operam em alta nesta sexta-feira, com investidores atentos aos dados de confiança do consumidor e vendas no varejo no Reino Unido, além dos indicadores de sentimento na França. As vendas no varejo do Reino Unido aumentaram em cerca de 1,2% em abril na comparação mensal. O resultado superou o aumento mensal de 0,2% previsto pelos analistas, de acordo com a Reuters.

• STOXX 600: -0,02%
• DAX (Alemanha): +0,18%
• FTSE 100 (Reino Unido): +0,09%
• CAC 40 (França): -0,47%
• FTSE MIB (Itália): -0,26%

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam sem direção única nesta sexta-feira, após Estados Unidos e China concordarem em manter canais de comunicação abertos durante uma ligação entre autoridades de alto escalão. Investidores também digeriram uma série de indicadores econômicos da região. A inflação do Japão acelerou para 3,5% em abril, segundo dados divulgados pelo governo nesta sexta-feira. O avanço foi impulsionado, em parte, pela alta nos preços do arroz. O resultado ocorre enquanto o Banco Central do Japão avalia uma possível pausa no ciclo de alta de juros, à espera de mais clareza sobre os efeitos das tarifas impostas pelos EUA. Investidores também acompanham de perto os dados do índice de preços ao produtor (PPI) da Coreia do Sul em abril, além das vendas no varejo da Nova Zelândia no primeiro trimestre.

• Shanghai SE (China), -0,94%
• Nikkei (Japão): +0,47%
• Hang Seng Index (Hong Kong): +0,24%
• Kospi (Coreia do Sul): -0,06%
• ASX 200 (Austrália): +0,15%

Os índices futuros dos EUA operam em leve queda nesta sexta-feira (23) e estão a caminho de sua pior semana em mais de um mês, já que uma recuperação impressionante nas ações perdeu força diante do aumento das preocupações com a situação fiscal da maior economia do mundo. A preocupação com a economia americana ganhou força após a Moody’s rebaixar, há cerca de uma semana, a nota de crédito soberano dos Estados Unidos de Aaa para Aa1. A agência justificou a decisão pelo aumento do déficit fiscal e pelos custos crescentes para rolar a dívida do país. Nesse contexto, os principais índices de Wall Street acumulam perdas na semana: o S&P 500 recua cerca de 2% até o fechamento de quinta-feira, enquanto o Dow Jones cai 1,9% e o Nasdaq, 1,5%.

• Dow Jones Futuro: -0,14%
• S&P 500 Futuro: -0,07%
• Nasdaq Futuro: -0,08%

Ministério da Fazenda estimava uma arrecadação de R$ 20 bilhões e de R$ 40 bilhões em 2026.

Investidores encerram a semana com a notícia de que o governo recuou em parte das medidas sobre aumento do IOF, ficando de olho em declarações do presidente do Banco Central em evento. O Ministério da Fazenda recuou na noite de quinta-feira de parte das medidas anunciadas horas antes, voltando a zero a alíquota de IOF sobre aplicação de investimentos de fundos nacionais no exterior. Também esclareceu que remessas destinadas a investimentos continuarão sujeitas à alíquota atualmente vigente de 1,1%. O recuo se deu horas depois de o governo ter anunciado elevação do IOF para empresas, previdência e operações cambiais e que precisará implementar uma contenção de R$31,3 bilhões em gastos de ministérios para cumprir regras fiscais. É diante desse cenário que as atenções se voltam à tarde para o presidente do BC, Gabriel Galípolo. Ele dará​ palestra por videoconferência em evento sobre política monetária promovido pelo Centro de Estudos Monetários da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), às 14h. No exterior, o dólar caminhava para sua primeira queda semanal em cinco semanas contra as principais moedas e os rendimentos dos Treasuries de prazos mais longos permaneciam elevados, uma vez que as preocupações com a dívida dos Estados Unidos ditam os movimentos nos mercados cambiais e de dívida. A atenção dos investidores passou das tarifas para as preocupações fiscais dos EUA, quando a Moody´s rebaixou o rating do país e a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei sobre impostos e gastos.

Investidores em Wall Street resolveram ir às compras tentando se livrar dos temores de alta das taxas de juros e das preocupações com o crescente déficit americano, após a aprovação de um projeto de cortes de impostos e sem cortes de gastos. O rendimento dos títulos do Tesouro de 30 anos atingiu seu maior nível desde outubro de 2023. “No curto prazo, o projeto de lei tributária é bom para a economia. Vai impulsionar o crescimento do PIB em 2026. Reduz impostos para muita gente, aumenta os gastos, especialmente com defesa, e, portanto, essas medidas são estimulantes para a economia e vão impulsionar o crescimento do PIB”, disse à CNBC Jed Ellerbroek, gestor de portfólio da Argent Capital Management. “No longo prazo, para o mercado em baixa, é uma má notícia. Os títulos do Tesouro estão se tornando cada vez menos atraentes e confiáveis, já que nosso déficit orçamentário permanece extremamente alto por um longo período, sem sinais de que volte ao normal”.

O dólar retomou trajetória de alta diante do real, após a baixa de antes de ontem. O dólar ficou em baixa o dia inteiro e só virou para alta na hora final, durante o anúncio das medidas fiscais do governo brasileiro. O movimento vai na mesma direção da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com mais 0,35%, aos 99,91 pontos.

• Venda: R$ 5,661
• Compra: R$ 5,661
• Mínima: R$ 5,596
• Máxima: R$ 5,680

Maiores baixas

Maiores altas

Mais negociadas

• Máxima: 138.837,08
• Mínima: 137.087,96
• Diferença para a abertura: -608,68 pontos
• Volume: R$ 25,10 bilhões

Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:

• Segunda-feira (19): +0,32%
• Terça-feira (20): +0,34%
• Quarta-feira (21): -1,59%
• Quinta-feira (22): -0,44%
• Semana: -1,38%
• Maio: +1,63%
• 2T25: +5,38%
• 2025: +14,12%

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