Polícia Civil investigará denúncias de casos de agressão infantil em escola de Gramado

Supostos casos de agressão, violência, negligência e maus-tratos envolvendo crianças em uma escola infantil de Gramado foram denunciados nesta semana, durante sessão da Câmara de Vereadores. Três professores foram afastados pela Secretaria de Educação e respondem processo de sindicância. Mas o assunto, agora, também será alvo de investigação da Polícia Civil. 

Sede da Delegacia de Polícia de Gramado, Polícia Civil, Gramado



Sede da Delegacia de Polícia de Gramado, Polícia Civil, Gramado

Foto: Mônica Pereira/GES-ESPECIAL

A reportagem conversou na quinta-feira (28), com a delegada da cidade, Fernanda Aranha. “Vamos instaurar inquérito policial para apurar as circunstâncias dos fatos, ouvir as pessoas citadas, verificar a realização de eventual perícia”, coloca.

LEIA TAMBÉM: Denúncias de agressões e violência em escola infantil fazem prefeitura da Serra gaúcha afastar professores: “Vêm acontecendo há anos”, diz pai de aluno

Por se tratar de crianças, o processo ficará sob sigilo. “Temos o cuidado do resguardo dos dados, não podemos divulgar de forma integral os fatos, pois tramitará em segredo”, complementa a delegada.

Entenda

A Tribuna do Povo, na Câmara de Vereadores de Gramado, foi palco de um relato de um morador e pai de um estudante de uma escola infantil da cidade na noite de segunda-feira (25). Os motivos que levaram Alessandro Müller ao púlpito são supostos casos de agressão, violência, negligência e maus-tratos envolvendo crianças, crimes que teriam ocorrido no interior de uma instituição de ensino.

Conforme apurado pela reportagem, as situações relatadas teriam ocorrido na Escola Municipal de Ensino Infantil (Emei) Serra Encantada, na localidade de Serra Grande.

VEJA AINDA: Novo quartel do Corpo de Bombeiros de Canela tem inauguração adiada; entenda

Denúncias de servidores da escola chegaram à Secretaria de Educação no último dia 18. “Tomei conhecimento há uma semana, e as denúncias que surgem são de uma gravidade ímpar. Crianças e funcionários têm sido vítimas de abusos físicos e psicológicos e o que é mais alarmante, é que essas atrocidades não são novidades. Elas vêm acontecendo há anos, e pouco ou nada foi feito para interromper esse ciclo de violência”, frisa.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.